Governador quer ser ouvido sobre o nome
Na eleição de 2008, por não ter havido uma conversa antes, sobre o nome do vice, aconteceu aquele imbróglio
O governador Cid Gomes (PSB)tem, a todo momento, quando instado a manifestar-se sobre a sucessão municipal, em Fortaleza, no próximo ano, afirmado ser do PT, a preferência de indicar o candidato à Prefeitura mas, não abdica, na condição de aliado, de ser ouvido, antes da escolha do ungido.
Alguns petistas conhecem essa posição do governador. A prefeita Luizianne Lins (PT) se sabe, é por ouvir dizer, pois há algum tempo os dois não conversam, nem mesmo sobre questões administrativas, embora os partidos de ambos sejam os principais parceiros da aliança sustentadora das suas reeleições.
Na última eleição municipal, por falta de uma conversa da prefeita com o governador, antes da convenção partidária homologatória da postulação de Luizianne, acabou acontecendo aquele imbróglio, no caso do vice-prefeito Tin Gomes, nome do governador para a chapa da prefeita que ela, mesmo sem qualquer manifestação pública explícita, recusava.
Para 2012, a falta de entendimento entre Cid e Luizianne sobre o nome do candidato a prefeito resultará na indicação de um candidato do PSB, apesar da relação íntima existente entre dirigentes municipais deste partido com a prefeita. Cid sabe das dificuldades, mas não titubeia para atestar a existência e força das outras instâncias da sua agremiação.
Compromisso
O governador tem dado mostras do seu interesse na manutenção da aliança política construída para sua reeleição, tanto que, quando instado por alguns correligionários, insatisfeitos dentro das respectivas siglas, tem estimulado o entendimento, para não haver dispersão e, consequentemente, enfraquecimento de uma ou outra.
Mas a fração do PSB por ele comandada avança. E Fortaleza faz parte dos planos de crescimento, estimulado pelas pesquisas que mostram uma boa avaliação do Governo estadual junto ao eleitorado da Capital, com destaque para a liderança do próprio Cid Gomes.
Até agora não há qualquer sinal, do chefe do Executivo, de trabalhar no sentido de desestimular as lideranças de PCdoB, PDT, PMDB e outras a apresentarem candidatos à Prefeitura de Fortaleza, no próximo ano. Se o PT não for capaz de fazer a articulação para evitar essa divisão desenhada pelo quadro exposto, o Governo tem nomes para lançar na disputa pelo PSB.
A Prefeitura da Capital, no entender dos aliados de Cid, não pode ir para o comando da oposição, representada pelo PSDB, DEM e PPS. Por essa razão, é factível o grupo do governador ter candidato que, expressando a sua densidade político-eleitoral, afaste as chances oposicionistas e, ao mesmo tempo sirva para evitar uma desagregação da base aliada, pelo fato de o próprio Cid conduzir a campanha respeitosamente ao levar todos os candidatos a ter como adversário o nome da oposição.
Administração
No Palácio da Abolição, o governador Cid Gomes conversa sobre todos os temas da política, inclusive das perspectivas do PSD no Ceará, e do relato feito pelo vice-governador Domingos Filho (PMDB) sobre o encontro dele com Gilberto Kassab, o prefeito de São Paulo, como aqui foi tratado no último domingo. Mas o governador demonstra maior satisfação é quando trata da administração.
Na última quarta-feira ele nos mostrava os números alcançados pelo seu Governo para destacar, dentre outros pontos, o volume de investimentos na infraestrutura do Estado, ressaltando ser o Ceará a quarta unidade da federação que mais investiu nessa área, com recursos do próprio tesouro, embora ele nada tenha de queixa quanto aos investimentos federais.
O Porto do Pecém, com uma terceira ampliação já projetada neste seu segundo Governo, e um projeto para garantir a universalização da água potável, eliminando o tradicional carro-pipa, estão incluídas na relação das grandes obras a merecerem suas observações.
O governador Cid Gomes (PSB)tem, a todo momento, quando instado a manifestar-se sobre a sucessão municipal, em Fortaleza, no próximo ano, afirmado ser do PT, a preferência de indicar o candidato à Prefeitura mas, não abdica, na condição de aliado, de ser ouvido, antes da escolha do ungido.
Alguns petistas conhecem essa posição do governador. A prefeita Luizianne Lins (PT) se sabe, é por ouvir dizer, pois há algum tempo os dois não conversam, nem mesmo sobre questões administrativas, embora os partidos de ambos sejam os principais parceiros da aliança sustentadora das suas reeleições.
Na última eleição municipal, por falta de uma conversa da prefeita com o governador, antes da convenção partidária homologatória da postulação de Luizianne, acabou acontecendo aquele imbróglio, no caso do vice-prefeito Tin Gomes, nome do governador para a chapa da prefeita que ela, mesmo sem qualquer manifestação pública explícita, recusava.
Para 2012, a falta de entendimento entre Cid e Luizianne sobre o nome do candidato a prefeito resultará na indicação de um candidato do PSB, apesar da relação íntima existente entre dirigentes municipais deste partido com a prefeita. Cid sabe das dificuldades, mas não titubeia para atestar a existência e força das outras instâncias da sua agremiação.
Compromisso
O governador tem dado mostras do seu interesse na manutenção da aliança política construída para sua reeleição, tanto que, quando instado por alguns correligionários, insatisfeitos dentro das respectivas siglas, tem estimulado o entendimento, para não haver dispersão e, consequentemente, enfraquecimento de uma ou outra.
Mas a fração do PSB por ele comandada avança. E Fortaleza faz parte dos planos de crescimento, estimulado pelas pesquisas que mostram uma boa avaliação do Governo estadual junto ao eleitorado da Capital, com destaque para a liderança do próprio Cid Gomes.
Até agora não há qualquer sinal, do chefe do Executivo, de trabalhar no sentido de desestimular as lideranças de PCdoB, PDT, PMDB e outras a apresentarem candidatos à Prefeitura de Fortaleza, no próximo ano. Se o PT não for capaz de fazer a articulação para evitar essa divisão desenhada pelo quadro exposto, o Governo tem nomes para lançar na disputa pelo PSB.
A Prefeitura da Capital, no entender dos aliados de Cid, não pode ir para o comando da oposição, representada pelo PSDB, DEM e PPS. Por essa razão, é factível o grupo do governador ter candidato que, expressando a sua densidade político-eleitoral, afaste as chances oposicionistas e, ao mesmo tempo sirva para evitar uma desagregação da base aliada, pelo fato de o próprio Cid conduzir a campanha respeitosamente ao levar todos os candidatos a ter como adversário o nome da oposição.
Administração
No Palácio da Abolição, o governador Cid Gomes conversa sobre todos os temas da política, inclusive das perspectivas do PSD no Ceará, e do relato feito pelo vice-governador Domingos Filho (PMDB) sobre o encontro dele com Gilberto Kassab, o prefeito de São Paulo, como aqui foi tratado no último domingo. Mas o governador demonstra maior satisfação é quando trata da administração.
Na última quarta-feira ele nos mostrava os números alcançados pelo seu Governo para destacar, dentre outros pontos, o volume de investimentos na infraestrutura do Estado, ressaltando ser o Ceará a quarta unidade da federação que mais investiu nessa área, com recursos do próprio tesouro, embora ele nada tenha de queixa quanto aos investimentos federais.
O Porto do Pecém, com uma terceira ampliação já projetada neste seu segundo Governo, e um projeto para garantir a universalização da água potável, eliminando o tradicional carro-pipa, estão incluídas na relação das grandes obras a merecerem suas observações.
